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Mato Grosso do Sul permanece em nível de atenção para casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), conforme o boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado em 11 de setembro de 2025. O estado integra um grupo de nove unidades federativas com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. Apesar disso, não há sinais de crescimento na tendência de longo prazo, e a alta observada é atribuída à temporada dos vírus influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR), que, em sua maioria, seguem em tendência de queda no país.
A pesquisadora Tatiana Portella, responsável pelo boletim, destaca a importância das medidas de prevenção, como o uso de máscaras em locais fechados, especialmente em unidades de saúde. Ela também recomenda que crianças e adolescentes com sintomas de gripe ou resfriado permaneçam em casa em isolamento ou utilizem máscara de boa qualidade ao saírem. Além disso, enfatiza que pessoas imunocomprometidas e idosos devem tomar doses de reforço da vacina contra a Covid-19 a cada seis meses para se manterem protegidos contra casos graves e óbitos.
Em nível nacional, o boletim aponta que, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os casos positivos de SRAG foram predominantemente causados por rinovírus (48,9%), seguido por VSR (20,8%), Sars-CoV-2 (15,5%), influenza A (8,3%) e influenza B (1,8%). Apesar do aumento nas notificações por Covid-19 em Mato Grosso do Sul, não houve elevação nas hospitalizações por SRAG associadas a esse vírus.
A Fiocruz reforça que, embora o cenário atual seja de atenção, a tendência de queda na maioria dos estados brasileiros é um indicativo positivo. No entanto, é essencial que a população continue adotando medidas preventivas para evitar o agravamento da situação.
Para mais informações e orientações sobre prevenção e cuidados com a saúde respiratória, é recomendável acompanhar os boletins da Fiocruz e seguir as orientações das autoridades de saúde locais.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
