![]() |
Reprodução |
Dayane de Souza Garcia, de 27 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta quarta-feira (3), em Campo Grande, depois de quase três meses de internação. Ela havia sido baleada pelo companheiro no dia 18 de junho, em Nova Alvorada do Sul, cidade a 117 quilômetros da capital.
O autor do crime, o vigilante Eberson da Silva, disparou duas vezes contra a vítima e, em seguida, tirou a própria vida. Dayane chegou a passar por quatro cirurgias complexas, incluindo a retirada de fragmentos ósseos do crânio e a remoção temporária da calota craniana, devido ao inchaço cerebral.
Durante a internação no Hospital do Coração, chegou a apresentar sinais de melhora, reconhecendo familiares e reagindo a estímulos. Ela permanecia no CTI (Centro de Terapia Intensiva) desde o dia do atentado.
A família organizou uma rifa solidária para adaptar a casa da mãe de Dayane, onde ela viveria com os dois filhos, de 6 e 2 anos, caso tivesse alta. A campanha chegou a ser divulgada pela imprensa na semana passada.
O crime
O feminicídio aconteceu em 18 de junho, quando Eberson deixou o trabalho mais cedo portando uma arma funcional calibre .38. Ele foi até a residência onde vivia com Dayane, disparou os tiros contra ela e depois cometeu suicídio.
A jovem já havia registrado boletim de ocorrência por agressão e ameaça. Segundo relato, o vigilante chegou a dizer que ela seria “mais uma vítima de feminicídio”. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado após os trâmites judiciais e, meses depois, cumpriu a ameaça.
Desde então, a família enfrentava uma rotina dolorosa. A irmã de Dayane, Arlete Garcia, assumiu os cuidados dos dois filhos da vítima e acompanhava de perto o tratamento hospitalar.
Com a morte confirmada, Mato Grosso do Sul soma 25 casos de feminicídio em 2025. Com informações do site TopMidiaNews.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News