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Ilustrativa |
Um homem de 35 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (25) pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), acusado de stalking, ameaças e descumprimento de medidas protetivas, após manter sua ex-companheira, de 34 anos, sob um clima contínuo de medo e perseguição obsessiva.
Segundo a polícia, o casal conviveu por 17 anos e tem um filho. Após a separação, ocorrida há seis meses devido a traições dele, o suspeito iniciou uma série de ações intimidatórias e bizarras, enviando mensagens e realizando ligações quase que diárias, conforme o site TL Notícias.
O teor das mensagens, relatado à polícia, era assustador e doentio: xingamentos, insultos, ameaças de morte e até a promessa de contratar alguém para executar atos violentos. Em determinado momento, escreveu que “vai esfaquear a pessoa”, ameaçando não apenas a ex-companheira, mas qualquer possível parceiro que ela tivesse.
O comportamento do suspeito incluía ações cada vez mais invasivas: ele aparecia na casa da mulher para entregar alimentos ao filho e, ao não ser atendido, disparava mensagens insinuando traição, instruindo a vítima a “vigiar com os vizinhos” e proferindo insultos perturbadores. Também ameaçou ligar para a patroa dela, tentando prejudicar seu emprego, e afirmava que suas acusações eram invenções da mente da vítima.
A mulher relatou à delegacia que o terror psicológico era constante. As ligações e mensagens incessantes provocaram ansiedade intensa, levando-a a acompanhamento psicológico. Em relatos dramáticos, chegou a afirmar que, às vezes, pensava que a única saída para ter paz era “dormir”, demonstrando a pressão emocional sofrida.
Na quinta-feira, o suspeito ligou novamente exigindo que ela conversasse até um determinado horário, ameaçando matar quem estivesse com ela. Mesmo após a vítima buscar ajuda na delegacia, ele confirmou que sabia que ela estava no local e continuou com as ameaças.
Após ser preso e interrogado, o homem declarou arrependimento. A Polícia Civil o autuou em flagrante por perseguição, ameaça e descumprimento de medidas protetivas de urgência, garantindo proteção imediata à vítima.
O caso é um exemplo extremo de stalking obsessivo, com comportamentos de controle, ameaças e perseguição que ultrapassam os limites da convivência social, alertando para a necessidade de ações rápidas das autoridades e de mecanismos de proteção às vítimas.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News