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A sucessão estadual em Mato Grosso do Sul já começa a tomar forma com um dado expressivo: a ampla maioria dos atuais deputados estaduais deve disputar a reeleição nas eleições de 2026. Dos 24 parlamentares que compõem a Assembleia Legislativa (Alems), apenas um — a deputada Mara Caseiro (PSDB) — anunciou planos diferentes: ela deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
Os demais parlamentares, apesar de possíveis mudanças partidárias previstas com as fusões e a janela eleitoral de abril do próximo ano, mantêm como prioridade a recondução aos cargos atuais. O movimento sinaliza um desejo de continuidade política na Casa de Leis sul-mato-grossense.
Pelo PSDB, devem buscar a reeleição Jamilson Name, Lia Nogueira, Paulo Corrêa, Pedro Caravina e Zé Teixeira. Apesar de rumores sobre mudanças partidárias — sobretudo diante da possível fusão com o MDB e Republicanos — nenhum confirmou até o momento qual será o novo destino político. Mara Caseiro, por sua vez, deve ser a única tucana a tentar a transição para o cenário federal.
No MDB, Junior Mochi, Marcio Fernandes e Renato Câmara também sinalizaram que seguirão firmes na disputa estadual. Situação semelhante se repete no PT, com Gleice Jane, Pedro Kemp e Zeca decididos a continuar na Alems.
Os deputados filiados ao PL — Coronel David, João Henrique Catan e Neno Razuk — também já demonstraram interesse em buscar a reeleição em 2026. O PP, por sua vez, tem dois nomes de peso que também entrarão na corrida: Gerson Claro, atual presidente da Casa, e Londres Machado, conhecido como o deputado com o maior número de mandatos consecutivos do Brasil desde 1971.
Sem partido no momento, Lídio Lopes e Lucas de Lima devem definir suas filiações na próxima janela partidária, mas já indicaram que irão para a disputa. O mesmo ocorre com Rinaldo Modesto, hoje no Podemos, que deve migrar para o União Brasil, comandado por sua irmã, a ex-deputada federal Rose Modesto.
Outros parlamentares que já se colocaram como pré-candidatos à reeleição são Pedrossian Neto (PSD), Paulo Duarte (PSB), Antônio Vaz (Republicanos) e Roberto Hashioka (União Brasil).
Mesmo com o calendário eleitoral ainda distante, os bastidores da política estadual indicam que o atual grupo pretende manter a maioria das cadeiras, evidenciando uma estratégia de permanência e pouca renovação, pelo menos por enquanto.
Por: Jornal A Princesinha News