![]() |
Reprodução |
O investigado Andreson de Oliveira Gonçalves, preso preventivamente há oito meses no âmbito da Operação Sisamnes, deixou a cela nesta quinta-feira (17) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin. O magistrado atendeu ao pedido de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar com base em laudo médico que apontou agravamento severo no estado de saúde do réu.
Segundo a avaliação da junta médica, Andreson apresenta quadro de extrema debilidade física, chegou a ficar em estado esquelético e estaria sob risco iminente de morte caso permanecesse no sistema prisional. O parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou a urgência da medida.
Preso desde 26 de novembro de 2024, Andreson é um dos alvos centrais da investigação que apura um suposto esquema de venda de decisões judiciais, tráfico de influência junto a ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), corrupção, exploração de prestígio e quebra de sigilo funcional. A Operação Sisamnes, que expôs um possível submundo de conluios e vantagens indevidas, continua em curso.
Após a autorização judicial, Andreson foi transferido para a cidade de Primavera do Leste, no Mato Grosso, onde cumprirá a prisão domiciliar. A medida, embora prevista em lei em casos de risco à integridade física, reacende o debate sobre o alcance das decisões judiciais quando envolvem figuras acusadas de corromper justamente o sistema de Justiça.
A investigação permanece sob responsabilidade das autoridades federais, e novas fases da operação não estão descartadas.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
*TopMídiaNews*