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Internações por síndrome respiratória grave continuam altas no Rio

Agência Brasil

Apesar da ampla disponibilidade da vacina contra a gripe nos 92 municípios do Rio de Janeiro, a adesão à campanha segue muito abaixo do esperado, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. Ao mesmo tempo, o estado enfrenta um cenário preocupante: o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) permanece elevado e acima da média histórica.

Entre os dias 22 e 28 de junho, foram registradas 1.008 internações por SRAG, embora apenas 69 casos tenham sido oficialmente notificados até o momento. Na semana anterior, a estimativa já havia sido de 948 internações, o que evidencia a discrepância entre os casos ocorridos e os dados formalmente registrados. Ao longo de 2025, o estado já acumula 10.691 internações e 762 mortes causadas por complicações respiratórias graves.

Crianças com até 9 anos de idade, sobretudo as que têm entre 1 e 5 anos, continuam sendo as principais vítimas desse cenário. Desde o final de março, os pedidos por leitos hospitalares não param de crescer, especialmente nas faixas etárias de 0 a 4 anos e em idosos com mais de 70 anos.

Entre os vírus que mais circulam, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) segue liderando os diagnósticos, apesar de apresentar sinais de queda. Em crianças, o rinovírus também tem se mostrado bastante ativo. Já entre os idosos, a Influenza A foi predominante entre março e junho – com destaque para o subtipo H1N1, que registrou um pico significativo a partir da segunda quinzena de abril. Ainda que em queda, o vírus continua sendo uma ameaça, especialmente para gestantes, idosos e crianças.

Cobertura vacinal preocupa

Até o final de junho, o Rio de Janeiro aplicou cerca de 2,5 milhões de doses da vacina contra a gripe. Entretanto, apenas 1,21 milhão dessas doses foram destinadas ao público prioritário, o que representa uma cobertura de apenas 27,35% – muito distante da meta de 90% definida pelo Ministério da Saúde.

Municípios das regiões Metropolitana I, Baía da Ilha Grande e Baixada Litorânea apresentam os piores índices de vacinação. A baixa adesão preocupa as autoridades de saúde, que alertam para a importância da imunização como principal ferramenta de proteção contra os quadros graves de infecções respiratórias.

Diante do avanço dos vírus e da baixa procura por vacinas, especialistas reforçam que a prevenção ainda é a melhor forma de conter o avanço da doença e evitar mais mortes. A vacina segue disponível gratuitamente em postos de saúde de todo o estado.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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