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“Ela foi queimada por dentro e por fora”: mãe denuncia tragédia com filha de 14 anos após quimioterapia em MS

 

TopMídiaNews


A dor de perder um filho é irreparável, mas para Aparecida Vitalina Leandrino, a dor veio acompanhada de revolta, indignação e a sensação de impotência diante do que ela considera um erro grave durante o tratamento médico da filha, Laura Leandrino Nunes, de apenas 14 anos.

Diagnosticada com osteossarcoma de fêmur, um tipo agressivo de câncer ósseo, Laura lutava pela vida desde o início do ano. Submetida a uma difícil jornada de internações, amputação de uma das pernas e sessões de quimioterapia no Hospital Regional de Campo Grande, a adolescente acabou falecendo no dia 8 de maio deste ano, conforme o site TopMídiaNews.

Segundo o relato da mãe, a filha apresentou queimaduras severas logo após uma das sessões de quimioterapia, conhecida como MPX. As lesões, inicialmente visíveis na pele, também atingiram órgãos internos, incluindo o intestino. “Ela ficou toda queimada, por dentro e por fora. A quimioterapia matou todas as células de defesa do corpo dela”, lamentou Aparecida, visivelmente abalada.

A certidão de óbito aponta como causas da morte: choque séptico, neutropenia febril e o próprio osteossarcoma. No entanto, a mãe acredita que o agravamento do quadro foi diretamente causado pelo tratamento químico. A neutropenia febril, condição mencionada no documento, é uma queda severa da imunidade, frequentemente associada a reações agressivas à quimioterapia.

"Não foi só a doença. Foi o que fizeram com ela no final. Eles têm que pagar pelo que fizeram. A dor da perda dela é muito grande, não desejo isso para ninguém”, desabafou.

A família busca agora justiça. Quer respostas. Quer garantias de que outras mães não precisarão enterrar seus filhos por consequências que poderiam ser evitadas. “Quero providências. Quero que alguém olhe para esse caso. Que a morte da minha filha não tenha sido em vão”, finalizou a mãe.

A reportagem procurou o Hospital Regional de Campo Grande para comentar o caso, mas até o fechamento deste texto, não houve retorno.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News



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