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O Brasil perdeu nesta quinta-feira (19) um dos maiores nomes da teledramaturgia nacional. Francisco Cuoco, ator consagrado e símbolo do galã clássico da televisão, faleceu aos 91 anos. Ele estava enfrentando problemas de saúde decorrentes de uma infecção nos rins, que nos últimos anos comprometia sua locomoção. A causa exata da morte ainda não foi divulgada pela família.
Com uma trajetória que atravessou gerações, Cuoco marcou profundamente a história da televisão brasileira. Estreou nas telinhas ainda nos anos 1960 e se consolidou como um dos principais rostos da dramaturgia da TV Globo nas décadas seguintes.
Entre seus papéis mais memoráveis estão o protagonista Cristiano Vilhena na versão original de "Selva de Pedra" (1972) e o taxista Carlão em "Pecado Capital" (1975), ambos sob a direção de Janete Clair, autora com quem manteve uma parceria de sucesso. Com seu olhar intenso, voz marcante e presença elegante, Cuoco conquistou o público e se tornou sinônimo de talento e carisma.
Além desses clássicos, o ator brilhou em outras produções de peso como "O Astro", "Feijão Maravilha", "Rainha da Sucata", "Torre de Babel", "Belíssima", e, mais recentemente, em participações especiais em novelas como "Sol Nascente" e "Malhação".
Francisco Cuoco também fez cinema e teatro, mas foi na TV que eternizou seu nome. Sua partida deixa uma lacuna irreparável na cultura brasileira, e seu legado permanecerá vivo nas memórias de quem acompanhou suas tramas e se emocionou com seus personagens.
O país se despede hoje não apenas de um ator, mas de um verdadeiro patrimônio artístico. Francisco Cuoco será sempre lembrado como um mestre da atuação e uma referência eterna da televisão brasileira.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
(Globo, CNN BRASIL)