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Laudo confirma que aquidauanense morto no Pantanal foi vítima de ataque de onça-pintada

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Jorge Ávalo, de 60 anos, sofreu ferimentos graves na cabeça e no pescoço; animal segue sob observação veterinária

Foi divulgado nesta segunda-feira (12) o laudo necroscópico que confirma que Jorge Ávalo, de 60 anos — conhecido como "Jorginho" —, morreu após ser atacado por uma onça-pintada enquanto trabalhava como caseiro em um pesqueiro no Pantanal sul-mato-grossense.

De acordo com o delegado Luis Fernando Mesquita, responsável pela investigação, a causa da morte foi um choque neurogênico agudo, provocado por ferimentos perfurocontundentes na cabeça e na coluna cervical, compatíveis com um ataque de um animal carnívoro de grande porte.

“O ataque ocorreu predominantemente na parte superior do corpo, e o impacto maior foi na região da cabeça e do pescoço”, explicou o delegado.

Onça foi capturada e segue sob observação

A onça-pintada suspeita do ataque, um macho com cerca de nove anos, foi capturada no dia 24 de abril, nas proximidades do pesqueiro Touro Morto, onde Jorginho trabalhava. Desde então, o animal está sob os cuidados de uma equipe veterinária especializada. Segundo o boletim mais recente, ele apresenta comportamento reativo e permanece ativo.

Tentativa de defesa e vestígios nas fezes do animal

O laudo também confirmou que Jorge estava vivo no momento do ataque e tentou se defender. Lesões nos braços foram identificadas como ferimentos com sinais vitais — ou seja, provocadas enquanto ele ainda estava consciente.

Além disso, fragmentos de ossos e fios de cabelo foram encontrados nas fezes da onça, recolhidas um dia após sua captura. O material está sendo analisado por peritos, e os resultados devem complementar a investigação, embora a causa da morte já esteja oficialmente determinada.

Isolado e sem câmeras funcionando

O ataque ocorreu na madrugada de 21 de abril em uma área remota do Pantanal, acessível apenas por barco ou helicóptero, a cerca de duas horas de Miranda. A propriedade contava com sistema de câmeras de segurança, mas os equipamentos estavam desligados no momento do incidente.

A ausência de Jorginho foi percebida por um guia de pesca que chegou ao local e encontrou marcas de sangue e pegadas de onça, acionando a Polícia Militar Ambiental e a Polícia Civil. As imagens das pegadas chegaram a circular nas redes sociais.

Com a conclusão do laudo necroscópico, a principal dúvida sobre a causa da morte foi esclarecida. As investigações continuam com a análise dos exames complementares, especialmente os que envolvem o material biológico encontrado nas fezes do animal.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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