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Falta de acesso a exame oftalmológico compromete educação de menino de 8 anos em MS

Reprodução - TopMídiaNews


O pequeno Wolker, de 8 anos, enfrenta um desafio silencioso que tem comprometido sua aprendizagem: um grave problema de visão que segue sem diagnóstico preciso por falta de acesso ao atendimento oftalmológico pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O caso, registrado em Campo Grande, escancara a dificuldade de milhares de brasileiros para garantir o básico: o direito à saúde.

Com estrabismo acentuado e perda significativa da visão no olho direito, o menino apresenta dificuldades para acompanhar as aulas e desenvolver o aprendizado. “Ele precisa de óculos com urgência, mas antes precisa fazer os exames. Estou há mais de um ano aguardando pelo SUS e até agora não tivemos nenhum retorno”, relata a mãe, Drielly, visivelmente abalada.

Mãe solo de quatro filhos e responsável também por um sobrinho, Drielly enfrenta a realidade de muitas famílias em situação de vulnerabilidade. Sem emprego e vivendo apenas com benefício social, ela relata a luta diária para garantir o mínimo para dentro de casa. “Falta comida, roupa, calçado. Falta o básico. E ainda tem essa preocupação com a saúde do meu filho, que precisa de ajuda urgente”, desabafa.

O caso de Wolker expõe não apenas a dificuldade individual, mas o colapso no atendimento oftalmológico infantil, cujas filas de espera ultrapassam um ano mesmo em casos considerados urgentes. Para Drielly, o problema de visão do filho não é recente, mas só agora a gravidade ficou evidente com o agravamento das dificuldades na escola.

“Ele quase não enxerga com o olho direito, e isso tem afetado demais o desenvolvimento dele. O olho esquerdo ainda está bom, mas até quando?”, questiona a mãe.

Sem alternativa, ela lançou um apelo à comunidade. Quem puder ajudar com qualquer valor pode fazer doações via Pix para o CPF 710.504.621-06 (em nome de Drielly). A família também precisa de alimentos, roupas, calçados, fraldas e leite. O telefone para contato é (67) 99243-2359.

Enquanto aguarda a consulta, a família de Wolker segue esperando que o poder público acelere o atendimento e garanta o que é de direito: saúde e dignidade.



Por: Carlos Eduardo - Jornal A Princesinha News




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