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Caderno com mensagens de angústia leva autoridades a investigar possível caso de abuso infantil em MS

Sidro News

 Uma mudança repentina, um caderno esquecido e palavras carregadas de dor despertaram um alerta grave em Sidrolândia, no interior de Mato Grosso do Sul. A Polícia Civil e o Conselho Tutelar apuram se uma adolescente de 12 anos pode estar em situação de vulnerabilidade após anotações de teor preocupante serem encontradas por moradores em uma casa abandonada na zona rural do município.

A residência, localizada em um assentamento, havia sido desocupada recentemente, após a família da jovem se mudar para Dourados. Durante a retirada dos pertences, feita com autorização de familiares, pessoas que ajudavam na organização se depararam com um caderno contendo palavras como "tristeza", "abuso" e “pai” interligadas por setas, além de frases com conteúdo emocional intenso e aparente rejeição à figura paterna.

Suspeitas de abuso emocional ou sexual

O achado gerou imediata preocupação das autoridades locais, considerando o risco de que a adolescente possa ter sido vítima de alguma forma de violação de direitos, mesmo que nenhum relato direto da menor tenha sido feito até o momento.

Segundo registros, no início do ano a mãe da jovem procurou atendimento médico em uma unidade de saúde de Sidrolândia relatando que a filha sofria com fortes dores menstruais. Durante o atendimento, a mulher teria expressado preocupação com um possível relacionamento da filha com um "amiguinho", chegando a perguntar sobre o uso de anticoncepcionais — fator que agora também é analisado no contexto investigativo.

Proteção à criança e sigilo garantido

Por envolver uma menor de idade e a possibilidade de um crime contra a dignidade da criança e do adolescente, o caso está sendo tratado com rigor e absoluto sigilo, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

As investigações buscam entender o conteúdo das anotações e verificar se há elementos que indiquem risco à integridade física ou psicológica da adolescente. A prioridade, segundo o Conselho Tutelar, é garantir a proteção e o bem-estar da jovem, que já está sendo acompanhada pelas autoridades competentes.

O caso acende um alerta sobre a importância de ouvir os sinais silenciosos deixados por crianças e adolescentes — especialmente aqueles expressos por meio da escrita, comportamento ou mudanças súbitas de rotina. Situações como esta reforçam o papel da sociedade em denunciar e agir com responsabilidade diante de possíveis sinais de abuso ou sofrimento infantil.


Por: Victor Ocampos - Jornal A Princesinha News -






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